Em 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, houve um incêndio e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De lá para, surgiu o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Mas foi nas décadas de 60 e 70 que começaram as ondas do Movimento Feminista: homens e mulheres com direitos iguais. E foi exatamente aí que surgiram os problemas. Mulheres começaram a trabalhar fora de casa, mas ninguém combinou com os maridos que eles teriam que, a partir daí, ajudá-las nas tarefas domésticas, que incluem a limpeza da casa e dos filhos. Surgiu então a dupla ou tripla jornada. Hoje em dia, mulher bem sucedida e feliz, daquelas de comercial de margarina, tem que ser competente no trabalho, boa esposa, boa mãe, sexy e magra. Para cada exigência, surgem dezenas de obrigações e, por isso, a conta não fecha.
Exatamente aí surge o grande drama da mulher moderna: temos tarefas demais e tempo de menos.
E qual seria a dica para sobreviver a tantas cobranças (muitas, vale ressaltar, feitas por nós mesmas)? Não se cobre demais. No final das contas, não vamos dar conta de tudo mesmo e, pode apostar que, ainda assim, seremos felizes.
Parabéns a todas nós!
0 comentários:
Postar um comentário